Flipped: Um filme que nos troca as expectativas e dá um todo maior que as partes
Uma das catch-phrases de Flipped é a cliché expressão “O todo é mais do que a soma das partes”. Esta é uma questão que é proposta a uma dos dois protagonistas, perto de meio do filme. E é segundo esse desafio que se pode perguntar de que lado está a classificação deste filme? E a resposta é: o todo é, de facto, mais do que a soma das partes. Genuinamente, pode dizer-se que, tal como esta frase, há vários clichés que polvilham este todo, o que torna a narrativa previsível; rapidamente se percebe que haverão muitas trocas (flips): de ideias, de atitudes; de uma relação de amizade cheia de desencontros. Não é a mais original das linhas de narrativa, aparentemente; excepto por uma razão. Uma das outras “partes” deste todo é a forma como a narrativa é desenvolvida. Havendo dois protagonistas, é apresentado, para cada conjunto de cenas, o ponto de vista de cada um deles. Até o ecrã voltar atrás para repetir uma parte da história, no entanto, a audiência pode esquecer que isso ir